Em caminhada comum, exercício diário e semanal,
O mestre vem conversar comigo. Ele caminha comigo para me dá força de exercitar a minha saúde. Ele me disse:
- Filha, vamos conversar hoje sobre o amor. Tudo bem para você?
Eu respondi: redentor meu! Eu me sinto tão frágil nessa questão! Porque quando o outro me despreza ou magoa eu não sei como agir. Preciso de um tempo para restaurar a mim mesma e as minhas emoções. E você diz para orar pelos inimigos e amá-los.
-isso não é impossível, filha. Assim deve ser. Eu mesma por meio do Espírito, auxílio vocês a fazerem isso.
- verdade, senhor. Não há nada que o senhor não possa fazer. E quanto ao amor a Deus? Sinto meu amor tão frágil que tenho medo de dizer que amo e está mentindo... é tão difícil, sabe? Acreditar nos nossos próprios sentimentos!
-E quem lhe disse que amor é sentimento? O amor é o meu próprio pai. Eu e o pai somos um. E o Espírito, nós somos uma triunidade.
-Ah, senhor! Diga-me se estou entendendo: o fato de estarmos aqui conversando já me responde que nos amamos. Que te amo, sim. Porque teu Espírito vive em mim. E este próprio espírito me leva a buscar a ti.
Jesus me respondeu com seu olhar e sua paz em mim. De volta da caminhada, eu sorri e lhe disse: essa caminhada foi parecida com a de Emaús.
Ele respondeu. Diferente só no reconhecimento. Desde o início.
-Ah, mestre, eu te amo. Tu sabes que te amo. Ele responde: vamos caminhar por Tiberíades agora?
Só fechei meus olhos e agradeci. Bom caminhar com Jesus. Ele é tagarela como eu. Altos papos. Oração!
Anedy Belisário