Tempo de colheita
Tempo de sabedoria...
Tempo de alegria matemática
Das bençãos recebidas!
Até outro dia, eu não entendia
porque esse tempo estava dentro
de um conceito: melhor idade! Mas escavando palavras eu encontrei a alegria do senhor para asqueles que alcançam a experiência de viver o tempo estipulado por ele. E descobri sua "preferência" aos cabelos brancos, ao me mostrar no Apocalipse, sua forma de aparecer ao apóstolo: cabelos como a neve, como a branca lã.
Eu me regozigei. Perdi o medo de envelhecer. Contemplar cada idade é aprender mais graça do Salvador. Oitenta anos, é tempo suficiente para se saber sorrir , mesmo tento atravessado a dor de muitas lágrimas. É tempo de compreender as vontades, os desejos, os anseios, mas também a paciência e a tolerância que ficou para o tempo de sabedoria.
O tempo é invenção humana? Acho que não. Mas contar os anos sim. Por fim encontro outro encanto nos oitenta anos: dá uma visão tão doce de distância! A instância da caminhada até o céu, me fez ver outro dia, o forte pulsar do que espero: meu lar atemporal. Por ele caminhamos como os forasteiros no deserto. E quanto mais passa o tempo...mais vem o tempo de conhecer o melhor. O sábio Salomão diz que o fim das coisas é melhor do que seu princípio. Oitenta anos é o fim? Lógico que não! É o começo de um novo tempo. De um novo olhar. Prefiro pensar que é um tempo de aprendizagens transcendentes, onde a nossa amizade com o Rei se aperfeiçoa. E se torna perceptível. Muitos te procuram porque ficar ao seu lado tem nova perspectiva: uma sabedoria que vou chamar de graça!
Por fim, feliz aniversário! Que venham mais oitenta, já que o dono do tempo, renova as forças de todos que nEle confia!
E com eles, profunda sabedoria do alto.
Anedy Belisário