Tem palavras que doem.
Como a que está remoendo
em meu pobre coração
neste dia: não se revela
nem diz sua origem, nem
de quem se origina.
Não é indiferença... nem
silêncio, se não me deixava
quieta. Mas me assusta e me
dá medo. Acho que é meio
solidão, misturada de dor.
Sou eu estranha a mim mesma.
Saudade do inexistente
ausente dos livros, nem posso
identificá-las, lhes dar sentido.
Acho que são gritos de
desespero de uma alma
emudecida-a minha, nesta
certeza de estar só.
Ana, dentro do nome que te evoca,
é a mulher que te reside
te constroi e te faz
tal qual uma menina levada
cuja felicidade achou melhor
traduzir em alegria. E agora,
tens Emanuel... filho com o nome
do quE sempre está.
... Eu te leio então, completa!
Que te falta senão amar...amar
sempre e mais? Te amo,
baixinha ousada!