Biblioteca

sexta-feira, 19 de abril de 2024


A biblioteca é uma casa de livros, onde todas as pessoas podem ter acesso.

Para pesquisar, para conhecer e para se divertir. Sim, ler também é um lazer.

É prazer imensurável abrir um livro e começar a sua leitura, por puro querer.

A biblioteca para mim é um lugar de acolhimento. E cada leitura pode ser o cimento no alicerce de seu conhecimento.

Biblioteca também lembra o nome de grandes leitores e  escritores: Rui Barbosa, Guido Guerra! Jorge Amado, Guimarães Rosa, Graciliano Ramos, Cecília Meireles, Ubaldo Ribeiro, José de Alencar e tantos outros...

Lembra a bíblia, e dela deve ter tido seu nome derivado. Sessenta e seis livros em um já é um livro biblioteca.

Eu imagino a biblioteca uma casa de grande saber,onde as histórias se encontram formando o enredo da imortalidade. A nossa, luzense que é,  pode ser casa de luz, onde poderemos capturar as trevas da ignorância e e acender a luz do conhecimento.

Mães luzenses


Mãe é o esteio de cada uma.

Por que não falar dela? Em qualquer lugar que esteja, mãe é tudo igual! Advinha onde está o filho e o que lhe acontece. Por isso vive em constante prece. Oração de mãe, não vi uma sem resposta. De todas as mães que conheço nenhuma tenho mais apreço do que a mãe luzense. Mulher de fibra e luz. Se os Aperreios aparecem, faz a Deus uma prece e  Deus logo vem. A socorre em sua luta, pois grande é sua luta neste sertão nordestino.  Eu tenho cá tanta fé que acho que os acontecidos do passado fosse hoje, seria nosso sertão o lugar da manjedoura, o berço do Deus minino.

Mãe luzense é brincadeira? Na escola cada aluno é um filho. Ela sendo a professora. Já as que estão na roça faz a colheita prosperar regando de oração, pois seu filho precisa se alimentar da plantação. Tem mãe enfermeira, costureira, cantora ou doutora, de qualquer profissão. Pode ser só do lar, mas quando o assunto é filho a gente sabe se ajuntar. Em santaluz tem muitas mães...muitos filhos pra criar. Mas a gente é tão unido, que junta tudo na praça pras histórias de livros os nossos filhos contar. Toda quarta tem leitura na praça para os meninos se alegrar. Como este ano foi em maio, também as mães viemos homenagear. Desejar as mães luzenses...todo bem que há no mundo.  Que profundo venha Deus cada uma abençoar. E que toda quarta leitura na praça nunca venha nos faltar. Viva nossas mães!

Mensagem a Cecília Meireles

domingo, 31 de março de 2024


A você, nobre poetisa..

Se a encontrasse, eu diria que por aqui a poesia tem fluido, mas não necessariamente valorizada.

Nos usam apenas como inspiração de homenagens e dia festivos.

Mas quase ninguém quer checar a fundo o que vimos nos dias turvos ou o que tentamos dizer na hora alerta. Não há tantas abertas almas que coma das nossas palavras e se alimentando de vocábulos e textos poéticos consiga crescer e aprender a ver no invisível, no indizível, no incrível olhar da unção poética.

Por aí há poesia? Por aí a vida ferve? Borbulha?  Aqui se orgulha de não dizerem nada.  O dadaísmo faz sucesso ainda por aqui.

Os retratos, com as redes  sociais parecem perfeitos, há filtros. Qualquer um parece belo e feliz.

Os espelhos é que não mentem. Lêem rugas e até poros. Cravos e manchas da idade nossa!

Mas o motivo... há o motivo! Poesia sua, que me define a alma.  Só no fim que te discordo um pouco. Você diz que um dia, sabia, estaria muda. Mais nada! Tua palavra ecoa no universo, viva , atual, audaz: quem disse que morrem as palavras?

Hoje , talvez, seja só poesia. Amiga, poeta! Eis o que somos.


Anedy Belisário

Bilhete a Quintana


Eu queria ter conhecido teu quintal.

Tenho para mim qua ai as goiabas sejam mais doces e que haja bananeiras.

Tua leveza e ironia , forma de provocar o riso na sua prosa sempre me encantou. E desejei a sombra de suas árvores sentar para conversarmos sobre crônicas e poesias.  Vejo a quinta, vejo a Ana e vejo meu bilhete in memorian!

E mais uma história.


Anedy Belisário

Poema da solidão


Após o sonho, veio a solidão.

O amor estava esvaido.

Senti-me triste. O desamor parecia pior do que o Falso amor.

Lembrei das palavras de um amigo escritor: "primeiro morrem os sonhos"...! Chorei as lágrimas todas. Li poemas solitários e ouvi músicas de / para abandonados 

Depois veio a certeza: se eu juntar meus pedaços...terei construído laços de uma fortaleza. E aí, vou amar de novo e quem sabe?

Um amor inteiro!


Anedy Belisário

A carne


A carne luta com o espírito

sua batalha diária.

Ela quer emoções...o espírito, orações.

Ela quer paixão, o espírito amor!

A carne se atrai pelo momento.

O espírito quer a eternidade.

Nesta luta constante, vencerá

Quem for mais alimentado.

Quer matar a carne?

Faça jejum.


Anedy Belisário

Sexta-feira ( paixão)


Não tem como passar batido.

Vem a mente as marteladas e chicotadas

As blasfêmias, os palavrões

A vergonha

O abandono...

A dor de se colocar em meu lugar  em nosso lugar.

Os espinhos da coroa diretamente em tua cabeça. A minha até dói só de imaginar.

Tiraram tua roupa...te fizeram andar assim pelas ruas, mostrando tua vergonha e te expondo  publicamente. Em minha mente : " foi por mim e por você"!

Sem merecer...ele tomou sobre si os meus e os teus pecados .

Outro dia um amigo meu escritor me disse que a maior dor que Jesus sentiu não foi os maltratos físicos. Mas a separação do pai naquele momento em que ele recebeu sobre si os nossos pecados.

Tudo isso me impacta porque Ele sendo rei, sendo Deus...aceitou se tornar um de nós para reconciliar-nos consigo.

O amor de Cristo me constrange.

E a você? Também?  A boa notícia é : hoje é sexta, mas o domingo vem aí! Túmulo vazio. Garantia de vitória.

Tudo foi consumado.

Motivo? Deus nos amou de tal forma. Eu me rendo!  E renovo a entrega da minha vida.

Ao pé da cruz...eu venho morrer, para renascer contigo...Deus!


Anedy Belisário 

Tecnologia do Blogger.
 
any, a poetisa © Copyright | Template By Mundo Blogger |