Tarde no parque

segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

Uma tarde quente
Pessoas circulando
E eu andando em círculos
E circulando a alegria!
Possível encontrá-la?
Vou procurá-la!

Vida e sangue

terça-feira, 14 de novembro de 2017



A minha luta
Reluta em
Permanecer.
E a escolha
De decidir,
Sempre,
Em vencer!

A cruz do compromisso



         A
         N
  J     E  S  U S
         D
         Y

Incerteza



A certeza de dentro
adoeceu.
Amanheceu com gosto de cinza.
Ranzinza a alma
reclama as perdas e as ausências.
Que são ciências
da dúvida.
E você duvida do outro dia.
Que passou ou que virá?
Incerteza.

Inverso



Por que inverso é o contrário?
E se eu quiser que seja (in) verso?
Dentro do verso que lhe canto?
Tenho para mim que poderia ser, também,
O verso de dentro.
A intrínseca poesia contínua. Em andamento na alma.

Reverso



Nova conotação.
A licença poética me assegura:
O reverso é o verso repetido.
Ou a sua reversão.
Reverso...é rever o verso, criar transformações no verso.
Brincar de palavras é tão bom!

Suelen



Sul e norte te pertencem...
E suave, também começa em ti.
Quando evocamos o teu nome.
Ele, no centro do teu universo
Pronome que  substitui o nome precioso: JESUS. Ele é o teu amigo
Governo de tua felicidade!
(Essa é uma homenagem a um ser lindo e que não se percebe. Aluna do vesp.) carinho grande. Mas ela não sabe

Meninos



Os meninos me ensinam a contar o tempo.
Com suas transformações e gostos que se renovam e mudam com suas vozes que engrossam
Bigodes que nascem e barbas que crescem...em mim nascem certezas cada vez maiores: a vida passa!

Para dentro



Eu tenho aprendido a viver para dentro.
Tenho me escondido o mais que posso.
E me vejo girando em volta dos próprios passos.
Dei de agora
Pensar na morte.
E que legado deixarei.
Isso é revolver os ossos.
É desejo de ressurreição.

Olhps



Meus olhos têm estado tristes.
Deu de não verem mais.
E direciono o olhar lá no horizonte além.
Dizem que é um bom exercício para recuperar a visão.
Eu tento.
Pelo menos a do coração.
Para continuar vendo bem!

Infância



Minha infância está tão distante que as junturas não alcançam.
Perdi brisas e calores.
Fui gerando  a velhice.
Pulei algumas fases. E não posso mais voltar atrás.
Faturaram todas as coisas. E não há retrocesso.
Agora, é só andar para a frente. O melhor que possa.

Dedicatória



Ao universo que me abriga em verso,
Aos pingos de chuva na janela em dias frios,
Ao sol que entra pela porta no verão,
Aos relâmpagos e trovões e a calma pós tempestades...
Minha saudação!
Há mais vida em vocês do que em minha vã filosofia!

sábado, 11 de novembro de 2017

O que carrego

Carrego um imenso peso, não nas costas...mas no coração.
Pelas ausências de bagagens em cada irmão.
E fico como se no escuro.
E sinto esfriar o sangue.
Gosto de morte
Pela falta de vida na terra.
Solidariedade?

Falta de visao



Os músculos não se enrijessem
Não sr fortalecem
Os cabelos são cortados por tesouras imensas, de jardim.
E eles se oricam, se armam.
Meus passos têm fome de transformação, mas estagnam entre o pesadelo de todo dia: a indignação de ver as massas enxergarem só as aparências...

Tormento



Tenho pouco contato com o mar.
Caipira que sou
Interiorana nordestina.
Mas desde menina o mar me fascina
Porque me ensina a lei da infinitude.
Ás vezes penetra tanto  minh'alma,
Que acordo prestes a afogar-me.
Eu não sei nadar!

Ventos e aprendizes



Gosto do vento, só quando é manso,
quando é brisa que acaricia meus cabelos.
Mas quando zoa no teto brigando o mundo..
.sei que carrega tempestades.
 E que sopra onde quer. Ou sei lá!
O vento é como meu

 pensamento quando encontra a solidão...

Ficção



Eu gostava de brincar com pedaços de varinhas e dava a elas, vida humana!
Eram meus personagens.
Acho que fazia teatro imaginário.
Brigavam comigo dizendo que eu falava só.
Mas eu sabia que era apenas histórias... Trajetórias do homem!

Decepção



Não andei de bicicleta pela tarde ou nas manhãs.
E isso virou uma das minhas frustrações.
Também não aprendi a dirigir...nada!
Então, não consegui nenhum status.
Simplesmente, ando por ai...e os pensamentos são meus passos.

O rego



Queria ser como um rego embaixo da terra e que pudesse brotar no solo
A umidade necessaria para manter vida.
Será isso um ato de solidariedade?

Fortaleza Minha

terça-feira, 10 de outubro de 2017



Tem horas que a tristeza bate à porta, e o vento mesmo abre. Ou ele mesmo quem traz em seus uivantes caminhos essa indesejada.
Às madrugadas ela empurra a porta e invade o mundo dos que choram suas perdas e saudades.
Desconfio que a velhice os comanda.
Mas eu decidi buscar o riso e a esperança. E me recuso ir ao colo  da angústia. Ela chega, mas tem de ir embora. Porque o amor a expulsa.
E canto mesmo sem voz. Grito no silêncio do coração: eu posso. Ele me fortalece.

Alta madrugada

quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Hora de encontro entre mim
E o todo poderoso.
Procuro o lugar : o espaço
E o tempo de construção e
Vida. A condição precisa
Para a verdadeira felicidade.
O centro da vontade do
Senhor! É neste lugar
Onde desejo estar.

Sara

sexta-feira, 29 de setembro de 2017

[29/9 23:45] Anedy Belisario

Você completa maioridade, mas o tempo
O tempo não rouba a criança
Não rouba o mistério
E a travessura
É a aventura maior de cada sonho
Cada emoção
E por que não?
De cada idade.
Você é a minha princesinha e nunca  deixará de sê-lo.
Nossa amizade tem selo. Carimbo do coração: AMOR.
E passe o tempo que passar...nossa esperança sempre dira:
Feliz vida. Felicidade!
[29/9 23:45] Anedy Belisario: Anedy Belisário

Suspeita

sábado, 27 de maio de 2017



Não sei porque, mas toda vez que muda o tempo...muda o meu coração!
Ele escurece com as nuvens. Desconfio que tem medo de frio. Eu até penso, que ele tem medo de explicar-se a essa gente...que sempre aponta caminhos.
Suspeito que ele tem seu próprio rumo. Será por isso
Que não aprumo sentimentos?
Eles dançam, pulam e fogem...se escondem.
Hoje sou um misto de saudade do nada e tudo. E meu coração parece indiferente à minha procura de  sentidos.
Mas sou suspeita para falar dele: meu coração sou eu!

Tentativa de explcação

sexta-feira, 12 de maio de 2017

Saudade- gosto de vazio...
tenrura:  lembrança tua.
perdão: recomeço.
presença : completude!
felicidade : utopia.
verdade: minha procura!!!
ilusão: minha cara.

confirmação de amizade

terça-feira, 21 de março de 2017

Encontro de comunhão
em casa de amiga:
renovo,  o novo  laço
abraço de irmão!
Confirmação:
A  amizade, é eterna.
como a sinceridade do senhor!!



Inquietação

quarta-feira, 8 de março de 2017

Algo me incomoda
Nessa sociedade mesquinha
E hipócrita. Não precisamos
De um dia. Nenhum de nós!
Todos os dias são únicos
E singulares.
E nos pertencem: mulheres,
Homens, pais e mães,
Professores, todas as gentes.
O que querem mesmo é
Consumir os consumidos.
E fazê-los sumidos.
E mais caro aparecer a
Cada ano...Eis a minha
Inquietação: a quietude e
Aceitação de todos à essa
Realidade.

Mulher ( 2017 )



Quando penso na sublimidade da mulher, consigo imaginar o prazer do Criador a desenhá-la:
Coração de extrema devoção... Semelhante ao dele, para comportar  a capacidade de ser mãe,
Ser amiga,
Ser amante,
Ser irmã,
Filha e profissional,
Dando conta de cada uma de suas multiplicidades.
Eu penso: que outro ser é capaz de agir e sentir ao mesmo tempo, num processamento simultâneo?
De tal forma capaz
De contar em sagradas letras, mais preciosa que rubis?
A preciosidade da mulher, creio, vem das mãos de seu desenhista!
Artista sublime e incomparável, criou algo insuperável: a mulher mãe. Tão boa, que escolheu uma para si próprio!
A você, mulher, este poema de homenagem
Só para lembrar que os dias todos são teus. E as promessas do céu sejam tua garantia de permanente sublimidade! Felicidades e parabéns pelo seu dia!
Anedy Belisário

Tecida in palavras

terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Tecida in palavra

Vou me construindo de palavras.
O que sou, senão o que já disseram
E o que invento?
A contento me construo nos  discursos dos outros e meus, que sou antropofágica das leituras que me dou.
Fico pensando, que também me perco, nesse emarenhado  de letras e frases. Palavras também discutem, se agridem, têm peso e leveza.
E a minha beleza vai se tecendo dessa estrutura.
Que as vezes veste, vezes desnuda. E muda, a minha vida, minha história.
Sou eu marcada pelo que já disse, pelo que já ouvi, repeti, refiz, comparei e me tornei de novo.
São recomeços de textos poéticos, que poesia é tudo.
E mais a palavra única:
FOME!

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