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sensações

segunda-feira, 27 de abril de 2020


sobre o vírus


Confusos pensamentos, sentimentos
dispersos, um misto de tristeza
angústia, ante o cenário difuso e
perplexo, complexo de agora!
Quanto pode fazer o minúsculo
diante do grande.
A força independe de tamanho.
Há um misto de susto e medo
pairando no semblante dos seres
que me assemelham.
Por que não sinto medo?
por que não estou assustada?
Minha depressão não vem do vírus,
da doença. Vem do abrir mão
à liberdade de ir e vir.
De abraçar, de estar mais só do
que a minha solidão.
Essa, sim, é sensação de morte
em vida...

Rumo de olhares

sábado, 4 de abril de 2020

Não  consigo disfarçar:
 olho para cima, para baixo
, nos lados...e vejo gente de todo tipo. Espécies. 
Ouço  gritos e músicas.
  Imagino versos e combino sintaxes
. Formulo conversas...como
 o pensamento grita e sugere!
Mas não  dão  o rumo certo.
 Nem os olhares. Tento me encontrar e não
  consigo. Acho que me perdi na multidão
  que busca os rumos.  Pelos olhares?
Não  sei. "Só  sei que nada sei"
"Conhece-te a ti mesmo"
Os que olham para baixo,
 não  me parecem ter um caminho
 para ensinar. Para cima? Só  buscam.
Nada sabem! Para os lados, a dúvida  os corroem.
  Não  percebi se olharem para dentro.
 Esses talvez busquem o tempo perdido,
 os espaços  confusos do eu.
 Mas dentro não  tem nada também!
Só  a alma, vazia,  ouvindo os últimos
 ecos de comando; fica em casa. Fica em casa!
 Que casa? Que casa? Eu quero é  o tempo de volta.
 A vida de volta. Como seres tão  minúsculos
 podem ser mais fortes que os homens?
 " fica em casa. Meus olhares seguem
 o rumo de dentro. E a alma, a alma ou eu?
 Alguém  pergunta de dentro: qual o rumo?
 Sem prumo, não  se vai a lugar algum!

Dois mil e vinte

sexta-feira, 27 de março de 2020

Promeiro do ano fui feliz.
Estava tão  repleta de sonhos e expectativas!
Retrato de perfil
De frente, de costa
Sorrisos e enfeites.
Esperança  bordada de amigos. Na igreja, o culto  culminou de desejo para selar os planos nossos, com os planos de Deus.
Entre a pizza e o refri, travessuramos, brindamos o ano que chegava, buscando novo ânimo.  Alvorada. Alvoroço.  Volta para casa.
E a rotina começou.
Depois a indiferença
A diferença.  O temporal.
E é  março  ainda...

Novo dia



Acordei ciente do milagre.
Alegre e grata ao senhor
Por mais um dia
Queria inventar uma palavra,
Para dizer a Deus,
que traduzisse a minha
gratidão.  Mas Ele me disse
 que a fé,  é  a palavra que
lhe interessa.
Então  lhe disse: "
Eu creio! Sê  com minha
 incredulidade"!
--Senhor, toma
minhas certezas.
 Toma todo meu ser.

Gramática do eu

terça-feira, 10 de março de 2020

Sou o que sou:
Pronome, que suntitui
Meu nome. Substantivo!
Às vezes, bem abstrato.
Mas também coletivo.
E concreto. Mas só às vezes.
Adjetivam-me
. Eu, raramente.
Sou como sou.
Verbo transitivo na maioria
das vezes, indireto
. E intransitivo na teimosia!
Advérbio: inconstante.
 Mas sou presente, sempre!
E vidente, por algumas horas.
Vivo tranquilamente boa parte
 do tempo. Digo que sou porque..
.Ele é!
Sou mulher.

Bela manhã

segunda-feira, 9 de março de 2020

Tenho para mim, que cada recomeço, cada amanhecer, é um nascer de novo. Um renovo de mente e coração! E essa emoção transforma qualquer ditadura...numa armadura para vencer. Recomeçar é a palavra que ofereço nesta manhã. Recomeçar a busca, a luta, a crença, a esperança! A esperança! Palavra bonita, Benedita, irmã da fé! Esta mostarda giganta, que transporta os montes. Então te convido: venham até Cristo. E Ele o fará de novo!
Bela manhã!

Stress poético

Estou farta de palavras melosas, adocicadas e conformadas.
Conformistas. Para combater a adversidade dos discursos contemporâneos.
Precisamos de palavras firmes, sem açúcar ou adoçante. Que sejam amargas , azedas, sem sal, se preciso for. Contanto que acordem, que sirvam de espelho e que combatam a inércia.
Nem sempre rima a poesia. Às vezes, feita de sintomas. E outras, de cirurgias. Para retratar ou retomar a identidade dos sujeitos.
Cidadania é uma palavra perdida. De tanto mel e tinta. A resiliência? Querem substituir por conformismo ou conformidade?
Precisamos de um novo dicionário. De resgate às essências. Na palavra brasileiro tem brasa. Tem braseiro
Tem Brasil. Ingredientes para acender o fogo e limpar a terra. Começar de novo. Mas muitos preferem Viver de utopias, palavras de promessas . E põe esperança como palavra de voto. De enterro. E os sem terra nem percebem. "Ai quem me dera chupar uma carambola de verdade e ouvir um sabiá com certidão de idade "!

Esperançamento

sábado, 28 de setembro de 2019

Hoje eu ouvi esta palavra.
Não a primeira vez.
Mas hoje ela teve um valor diferente. Busquei analisa-la.
Não é uma simples espera.
É um lançamento de fé. Cimento e concreto alicerce motivador: esperança é algo divino.
Eu diria que é como o sopro de vida pelo Espírito Santo, no santo coração que nos deu.
Eu gardei esta palavra no meu coração. Ela pode ser remédio para os dias tristes.
Também pela relevância e referência de quem a presenteou.
Foi como semente de trigo na seara do senhor.
Alimentei-me!

pressentimento

sexta-feira, 24 de maio de 2019

Eu me perco em conceitos
e por mais defeitos
que eu tenha,
tento ver um jeito
de definir o que sinto.
pressinto que sempre
falta o que dizer...
somos tão imperfeitos!
frágeis seres de carne
e ossos..às vezes,
grosso modo de ser!

Só saudade

Que sensação é esta
da partida?
É como o gosto da despedida
Da nao volta...do que
 não se entregou.
Do abraço que não se fez aço
 e ficou no ar...
Gosto do silêncio que
não diz nada. Sabor de vácuo
De fim. Enfim...essa
é sensação toda vez que
 parte o filho, o amante, o amigo...
toda vez que parte alguém,
se parte o coração. Porque
da hora que vem a seguir...
nenhuma certeza se tem.
 Só saudade!

In di ra

segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

In dia de festa
Transformaste a dor.
 E em canção...o senhor
nos fez ver que o
 renascer reside em ti!
Teu nome tem força e
 traz em si...a fibra
 dos que creem!
Bem amada e bem aventurada
saúdas a vida em nosso coração!
In dia de muito amor...
.tu trouxestes mais amor.
 És a amada do senhor!

Tormento

sábado, 11 de novembro de 2017



Tenho pouco contato com o mar.
Caipira que sou
Interiorana nordestina.
Mas desde menina o mar me fascina
Porque me ensina a lei da infinitude.
Ás vezes penetra tanto  minh'alma,
Que acordo prestes a afogar-me.
Eu não sei nadar!

Ficção



Eu gostava de brincar com pedaços de varinhas e dava a elas, vida humana!
Eram meus personagens.
Acho que fazia teatro imaginário.
Brigavam comigo dizendo que eu falava só.
Mas eu sabia que era apenas histórias... Trajetórias do homem!

Decepção



Não andei de bicicleta pela tarde ou nas manhãs.
E isso virou uma das minhas frustrações.
Também não aprendi a dirigir...nada!
Então, não consegui nenhum status.
Simplesmente, ando por ai...e os pensamentos são meus passos.

confirmação de amizade

terça-feira, 21 de março de 2017

Encontro de comunhão
em casa de amiga:
renovo,  o novo  laço
abraço de irmão!
Confirmação:
A  amizade, é eterna.
como a sinceridade do senhor!!



Analise vã

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Agora, meio que sabemos: alguns sem alma, os mataram.
Não há alivio de dor!
Mais parece, que se ampliou os AIS.
É como se ecoasse
A voz unificada de um povo...em sua dor!
Não há. Canção de minar, Nino!
Não ha " jeografias" e caminhos, Jeo!
Só ausências e certezas do impreciso.
Eu preciso saber, que pelo menos o guardamos
No lugar onde se guarda as gentes que morrem.

E chorar o choro
Da despedida.
E aquietar-se com a dor
Da saudade...
Engolindo engasgados
A fome de vida, que sopra e geme!

sentença

domingo, 16 de outubro de 2016

Custei a dizer.
custou tempo
e muita dor.
Precisei de coragem
ousadia
determinação:
Sou feliz!

Inexplicável

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Essa inexplicável forma
de sentir um vazio materno;
O que deixei de dar/
o que dei demais?
amor de fato dói.
Mas não sem doer.
Dói, dói e dói.
Eu me vejo apagando...
como um pavio que fumega.
Como reacender-se?

Deficiências

terça-feira, 23 de agosto de 2016

Cegueira, é a visão de quem faz de conta.
Mudo é quem não sabe declarar amor!
Surdez é falta de sensibilidade...
coxo é o que não estende a mão.
Sem memória, são todos os que figuram
apenas o passado; a vida contém todos
os tempos. A deficiência, por vezes
valida a eficiência. E a "normalidade'
invalida corações!
Só o amor enxerga além das fronteiras,
derruba barreiras e produz cura
por inteiro, independente de nossa
deficiente forma de ser.

Pergunta que não cala

segunda-feira, 18 de julho de 2016

É possível calar
o grito que está dentro?
o gemido da alma, de
todo dia/
A agonia de perseguir a paz?
Responde alguém!

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