Felicidade Roubada

domingo, 28 de fevereiro de 2021

 Deixamos um vírus, ser invisível,

roubar a felicidade de inúmeras nações.

O que pensamos sobre isso?

A meu ver, devemos ter estagnado na

oração. Ou então, ele está sendo o 

resultado das queimadas sem 

responsabilidade. desmatamento,

o mal trato ao meio ambiente. 

Deixamos  roubarem a nossa felicidade.

Nos juntemos para buscar salvamento?

Novo decreto por Anedy Belisário

 Anedy Belisário, a poeta,no uso de suas atribuições humanas, decreta:


ART. 1: que todo ser humano tenha a oportunidade de encontrar outro e possa abraçar-se; o abraço 

é linguagem sobrenatural.


ART.2: Que o coronavirus seja extirpado pela nossa fé, através da oração.


ART. 3: Que as igrejas em peso busque a estratégia da oração sem cessar, até que esse vírus seja eliminado.


ART. 4 :Esta lei entra em vigor na hora que iniciarem o clamor deste dia.


ART. 5 :Fica certo que os crentes não permitam o medo e a desconfiança.


ART. 6 : Que todas as igrejas se unam em combate ao falecimento de ovelhas, em decorrência da covid-19;


ART. 7 : Que a partir de hoje nova esperança revista o coração dos cristãos em Cristo Jesus e se recusem a deixrem ser vencido por esse vírus.


Esse texto tem base na bíblia sagrada, que não pode ser substituida por nenhum outro, já que é a palavra de Deus e esta não volta vazia.



Santaluz, 28 de fevereiro de 2021


Anedy Carneiro do Carmo Belisário








 



Amigos

 Onde estão? Será que a pandemia

os exterminaram/ Ou nunca existiram?

Cansei de andar procurando.

Em armários, não se encontram

amigos, nem nas praças somente.

Não estão nas ruas.
Desconfio que já não estavam 

por aqui. Eles são poucos, sempre soube.

Mas com sua extinção não posso contar.

Amigos é como amor, se acaba, leva 

junto o sentido da comunhão, da junção,

do afeto e do sonho.

Será que vão sobreviver a não aglomeração?

Amigos, marquemos uma live.

Em qualquer plataforma. Contanto que a forma 

de estar, prevaleça. e fortaleça a amizade.

Esse contágio é preciso!

Sobre hoje

 Hoje, mais um dia atípico

e eu do tipo também.

Dia todo em solidão, cumprindo

decreto. Será que o fazedor do

decreto, se decretou a si?

Não suporto mais viver

para cumprir a vontade dos outros.

A minha vontade? Hoje, era ganhar

a estrada da liberdade, onde encontrasse

a vida de volta. Onde? Talvez daqui

mesmo de casa. Porque às vezes, o 

desencontro maior é aqui mesmo.

o lugar de onde estamos pode ser 

o começo do horizonte....

Que eu diminua

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

 Quando lembro de  João  

Abrindo mão  de si e revelando

 a grandeza de Jesus, eu me envergonho 

das vezes que me orgulho pelo que faço 

 e me arrependo. Nada sou sem ti

. A tua Glória me constrange.

Entendo que todo amor que 

sinto vem de ti, pois me amaste primeiro.

Cresça em mim, apareça!

 Que eu diminua. Desapareça. 

 E somente a tua presença  borde

 o meu olhar e sorriso. 

Que eu seja canal de teu amor e luz.

Amém 



Alta

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

 Quem me dá  alta da vida?

Estou sonhando,  doente ainda 

desse amor inconstante,

que me fez errante todo dia, da minha sanidade emocional.

Vivi para esse amor, praticamente. E trouxe comigo as suas consequências. 

Quero cura. Quero alta. Queto vida própria  de novo.

Quero alta da alta médica.  Quero liberação e libertação. 

E a lição  que fica, de nunca se deixar internar, um dia que seja pelo amor.

Esse mal não  tem cura!

Belos titulos



O gato de botas

A bela adormecida

Cinderela

Amora torta

João  e Maria

Maria corpo de pau

João,  José  e Maria

Bom e Ruim

Jeca tatu

O menino triste

O patinho feio

Peter pan

Pele de burro

Crusoé 

A ilha do tesouro

Branca de neve

O pequeno Príncipe 

Meu pé  de laranja lima

Todos esses e títulos e os 

que não  visitaram a memória 

Neste momento, podem e são  marcadores de muitas infâncias  leitoras. Ou pelo menos alguns.

Tive o privilégio de transitar por todo este mundo, porque fiz da leitura a minha cura, o meu auxílio e o remédio de mim mesma. Construí castelos com esses seres fantásticos,  descobri- me patinho feio e partilhei da memória de um Zezinho que viajava por um quintal e teve um belo psicólogo  dr. Laranja Lima. Também torci pelo castigo do irmão  Ruim e das madrastas más. 

Desejei conhecer o país do 

Pequeno Príncipe, construí meus valores neste universo de  virtudes apresentadas pelas mágicas histórias contadas e lidas. Em qualquer uma das formas, elas ganham vida e nos ensinam a ser seres reais.

Mas quem teve o prazer de ouvi-las sabe, quanta diferença  faz! Belos títulos, imortais, e o meu filho perguntou: você  leu todos eles? Sim, respondi. Porque a Leitura ouvida, também  é  leitura! E depois li, numa releitura orgulhosa.

Ofereço  nesta tarde, o reforço  destes belos títulos como indicação  de tesouro.

Salvação  desta geração  de agora.  

Minha resenha de obras coletivas. Um pouco tardia, mas a tempo de salvar alguém!❤❤❤


Anedy Belisario 

Quem é bobo?

 Lendo o bobo da Clarice eu fiquei aqui a imaginar: como se trocam os valores! Se na balança  eu pesar, a minha balança  da vida, quem Será  o bobo, senão  o que esperto  vive a se achar?

Bobo é  quem sempre vive a se defender. A sempre querer explicar, o que crê,  o que duvida,  o que perdeu ou não  achou.

Bobo é  o que não  sabe ser feliz.  Se esqueceu de sorrir, desconfia até  de si.

Porque aqueles que julgamos bobos...sabem mais de filosofia e de ciências,  do que se possa imaginar. Teríamos tanto a aprender com o "bobo"!


Anedy Belisario 

Minha lista

domingo, 7 de fevereiro de 2021

 O menino do dedo verde

me aponta uma Ilha perdida.

Depois desta viagem, meus olhos

se perderam em pastos verdejantes.

E Antes que caiam as estrelas me

levaram A tríplice vitória do amor. 

Entre A cruz e o punhal, surgiram 

Crime e castigo.

Éramos seis me fez pensar na apareceu

Casa das sete mulheres, que

 também era  a minha..  O menino de  engenho

veio me visitar. Trouxe consigo

O Doidinho, Bamguê, até Pedra Bonita.

Também vieram Os cangaceiros.

Inocência apareceu e Vidas secas

também quis reforçar O quinze, mas Alencar

mostrou-me Cinco minutos, acompanhado de

A viuvinha.Eu lhe pedi O tronco do Ipê.

Machado disse que eu acompanhasse

Helena, que veio junto  A senhora.

Eu já tinha conhecido Alencar em

companhia de Iracema, foi quando 

ele me mostrou Ubirajara.

Eu mesma empreendi algumas

viagens. Nelas segui Machado até

Memórias Póstumas de Brás Cubas, mas

preferi o Dom Casmurro, de quem

muito mais se fala.

Com maior maturidade, o João Ubaldo

me levou a ouvir Viva o povo Brasileiro. 

mas o Augusto Cury, também me falou

do Futuro da Humanidade. Deixei ele me dizer:

Nunca desista de seus Sonhos! Mas não

me deixei escapar da Felicidade roubada.

E como esquecer de contar-lhes?

Gente pobre, o Dostoievsky fez questão 

de apresentar-me. Olha que o Tolstoi já me

 apresentara Guerra e Paz. E o Garcias Marques

primeiro havia me apresentado

 Amor nos tempos do Cólera,e logo após,

Cem anos de solidão. Aí eu já tinha ido morar

no mundo das letras e então encontrei:

Laços de Família, Bagagem, Retorno e Terno

, Aperreios de Alzira, Causos de Santaluz,

 Lili Passeata, O Cortiço, A Moreninha,

A Bela e a Fera, Cidades Invisíveis, A Normalista,

A carne, Mar Morto, Capitães de Areia, e tantos, 

tantos outros! Alguns se perderam na memória,

mas a essência desta história é que não existe

final na trajetória de um leitor.

E o que é mais importante:

A LEITURA, salva!


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