Domingo de tarde

quinta-feira, 12 de dezembro de 2024

 Estive pensando: se eu fosse

medir domingo a domingo creio

que eles teriam imagens idênticas.

Tardes vazias e solitárias lendo um

livro, assistindo um filme, às vezes

escrevendo uma poesia. O que além

disso? A ida para a igreja, manhã e 

noite. Além disso, o que mais?

Acho que além disso, só a procura

da imagem no espelho...para ver onde 

se perdeu a juventude, a fome de viver,

alegria e o espanto de quem busca 

esperança em algum canto.

A melodia do canto que se perdeu 

o sorriso desbotado...o olhar sem

brilho, sobrevivência. É uma visão do que 

sobrou? Não sei. Talvez só fique mesmo a

saudade. Essa, em qualquer língua, é

apenas saudade...


Anedy Belisário


Sal na poesia

sexta-feira, 6 de dezembro de 2024

 " Vós sois o sal da terra"!

Relembrando essa frase do mestre da Galiléia, eu pensei: a poesia é uma pitada certa de sal na vida de alguém. Manhã, tarde ou noite... não importa!  O que se precisa muitas vezes é de um pouco de tempero para dar sabor ao saber, ao sentir, aos passos que se precisa dar. Escolhi a poesia pelo seu sabor. E pelo seu poder de transformar a visão. A poesia normaliza o compasso do coração.

Esse negócio de evite o sal, estar errado. Evite o excesso, o exagero. Mas não esqueça de ser o tempero certo, na medida e no coração! 


Anedy Belisário

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