Diante de tantos exemplos de vida
dedicados a obra humanitária e ao
próprio ministério divino...eu comecei
a perguntar-me: Quem sou neste mundo
caótico? Tenho ajudado alguém?
Para que, de fato, estou aqui?
o que faço? Que tenho eu de fazer?
Achar respostas para essas perguntas,
seria achar a mim mesma. Só que
essas perguntas gigantes ficam no ar.
Eu mesma não consigo responder.
Alguém se habilita?
Anedy Belisário
Lembra meus dias de estudante.
E diante de tanta gente exaltei minha pátria.
Não me arrependo. Pátria é mãe!
Mas hoje entendo que devo exaltar
a quem a criou.
Enquanto chão,, enquanto terra, enquanto ouro!
A minha pátria é um tesouro presenteado pelo Rei!
Hoje é o seu aniversário. E vim parabenizar a história
. E o nardo derrama os pés do Salvador.
Pois é o único que pode salvar essa nação.
Só Jesus transforma!
Anedy Belisário
Um presente que me dão sem identificação?
Um rosto que aparece em sonho e sem feição?
a dor sem explicação, que sinto cada vez
que teu coração se mostra indiferente ao meu?
Que nome posso dar a tua indiferença?
Que diferença faz o meu amor em sua vida?
sentir-se perdida no meio do nada?
O que é o que é?
Ser sem ser
ou ver sem achar?
Anedy Belisário
Lembrando aqui de um trecho no conto da Clarice Lispector com essa temática, em que a mãe tentava colocar o filho para dormir sem ter tido alimento algum para lhe dar.
A criança quase cochilando abre os olhos e lhe pergunta:
- Mãe, no céu tem pão?
Não lembro se a mãe respondeu. O que você diria se fosse aquela mãe?
Talvez eu respondesse: - Não, filho. No céu não tem pão, porque também não tem fome.
Anedy Belisário
