Mensagem a Cecília Meireles

domingo, 31 de março de 2024


A você, nobre poetisa..

Se a encontrasse, eu diria que por aqui a poesia tem fluido, mas não necessariamente valorizada.

Nos usam apenas como inspiração de homenagens e dia festivos.

Mas quase ninguém quer checar a fundo o que vimos nos dias turvos ou o que tentamos dizer na hora alerta. Não há tantas abertas almas que coma das nossas palavras e se alimentando de vocábulos e textos poéticos consiga crescer e aprender a ver no invisível, no indizível, no incrível olhar da unção poética.

Por aí há poesia? Por aí a vida ferve? Borbulha?  Aqui se orgulha de não dizerem nada.  O dadaísmo faz sucesso ainda por aqui.

Os retratos, com as redes  sociais parecem perfeitos, há filtros. Qualquer um parece belo e feliz.

Os espelhos é que não mentem. Lêem rugas e até poros. Cravos e manchas da idade nossa!

Mas o motivo... há o motivo! Poesia sua, que me define a alma.  Só no fim que te discordo um pouco. Você diz que um dia, sabia, estaria muda. Mais nada! Tua palavra ecoa no universo, viva , atual, audaz: quem disse que morrem as palavras?

Hoje , talvez, seja só poesia. Amiga, poeta! Eis o que somos.


Anedy Belisário

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