Autoretrato

domingo, 29 de dezembro de 2019

Prefiro ser, nada mais.

 Às vezes sem rosto,
 porque ninguém nos olha
 nos olhos. Às vezes, só pés.
E sigo robótica por ai, 
quase invisível. Mas quando
 encontro alguém igual a mim...
os braços tomam forma
. E os abraços dão vida à voz
. E a palavra se desmancha,
 sai do coração e balbucia a 
única frase que demonstra
 o ser, e é capaz de refaze-lo:
Eu te amo!

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