Deitada de barriga para o ar
Finjo olhar os morros desta
terra.
E nem é noite.
Depois imagino em horas indevidas... O que fazem e crêem
este povo de minha terra.
Às vezes até levanto
Olho a janela, e fico tentando
enxergar as ruas e os passos desta gente!
A lua nesta hora já foi descansar
E o vento geme pelas frestas da janela.
O dia acorda. O sol torra o verde
A chuva vem ressuscita-los.
Essa disputa é velha por aqui.
Pela rua passa um gato em velocidade. Vi lagartixas nas paredes outro dia.
Saio fora e a luz do sol me chama atenção: este é meu chão.
Está cidade tem luz santa.
Entro. Escrevo. E nasce mais um poema de luz.
Amo este lugar!
Anedy Belisário
Comentários:
Postar um comentário