Outro poema de luz

terça-feira, 21 de novembro de 2023


Deitada de barriga para o ar

Finjo olhar os morros desta 

terra.

E nem é noite.

Depois imagino  em horas indevidas... O que fazem e crêem

este povo de minha terra.

Às vezes até levanto

Olho a janela, e fico tentando 

enxergar as ruas e os passos desta gente!

A lua nesta hora já foi descansar 

E o vento geme pelas frestas da janela.

O dia acorda.  O sol torra o verde

A chuva vem ressuscita-los.

Essa disputa é velha por aqui.

Pela rua passa um gato em velocidade. Vi lagartixas nas paredes outro dia.

Saio fora e a luz do sol me chama atenção: este é meu chão.

Está cidade tem luz santa.

Entro. Escrevo. E nasce mais um poema  de luz.

Amo este lugar!


Anedy Belisário 

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