Não consigo disfarçar:
olho para cima, para baixo
, nos lados...e vejo gente de todo tipo. Espécies.
Ouço gritos e músicas.
Imagino versos e combino sintaxes
. Formulo conversas...como
o pensamento grita e sugere!
Mas não dão o rumo certo.
Nem os olhares. Tento me encontrar e não
consigo. Acho que me perdi na multidão
que busca os rumos. Pelos olhares?
Não sei. "Só sei que nada sei"
"Conhece-te a ti mesmo"
Os que olham para baixo,
não me parecem ter um caminho
para ensinar. Para cima? Só buscam.
Nada sabem! Para os lados, a dúvida os corroem.
Não percebi se olharem para dentro.
Esses talvez busquem o tempo perdido,
os espaços confusos do eu.
Mas dentro não tem nada também!
Só a alma, vazia, ouvindo os últimos
ecos de comando; fica em casa. Fica em casa!
Que casa? Que casa? Eu quero é o tempo de volta.
A vida de volta. Como seres tão minúsculos
podem ser mais fortes que os homens?
" fica em casa. Meus olhares seguem
o rumo de dentro. E a alma, a alma ou eu?
Alguém pergunta de dentro: qual o rumo?
Sem prumo, não se vai a lugar algum!
Rumo de olhares
sábado, 4 de abril de 2020
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