A Clarice Lispector tem um livro intitulado: palavras. Nele, me parece que ela coletou frases dos diversos, ou de todos os livros que escreveu. Eu, aqui...venho catar palavras, como quem escava o chão em busca de tesouros.
As palavras são essências da existência. São elas que trazem vida ou morte aos corações e até mesmo a criação de todo universo para continuar sua existência.
Quem poderá passar um dia sem palavras? Elas falam por fora, por dentro. Para fora ou para dentro. Passado, presente e futuro. A própria palavra é palavra que lavra o coração. Coração! Guardião de toda palavra. Ou é a mente?
A mente...mente? Ela que faz a boca, pecar? A boca...nunca tinha pensado nisso. Ela é uma fonte. De palavras! Fonte, fonte... é um lugar. Lugar é parente de lagar? E parente...? Da mesma família. Família conota intimidade. Intimidade lembra segredo. E segredo, silêncio. Silêncio me lembra discrição. Já descrição, o seu contrário. Contrário...aponta adversidade, que por sua vez...denota adversário. Ih, guerra? A guerra traz em si o ódio. O ódio deriva a raiva. A raiva parece pairar em busca de outras palavras grosseiras. Grosseria exala orgulho. O orgulho é como uma agulha má, vive procurando a quem ferir. Ferir é um verbo que denuncia dor. A dor me fez lembrar a dor. Dor me trouxe a lembrança de um nome: Jesus! Ah! Mas esse nome...resolve tudo. Porque sua dor foi substituta da nossa dor. E aí, até às palavras encontram nele a salvação. Porque todo o que nele crê...ressuscita. palavra bonita! Significa vida eterna! Essas palavras vencem todas as demais. Porque Jesus, aniquilou a morte!
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