Stress poético

segunda-feira, 9 de março de 2020

Estou farta de palavras melosas, adocicadas e conformadas.
Conformistas. Para combater a adversidade dos discursos contemporâneos.
Precisamos de palavras firmes, sem açúcar ou adoçante. Que sejam amargas , azedas, sem sal, se preciso for. Contanto que acordem, que sirvam de espelho e que combatam a inércia.
Nem sempre rima a poesia. Às vezes, feita de sintomas. E outras, de cirurgias. Para retratar ou retomar a identidade dos sujeitos.
Cidadania é uma palavra perdida. De tanto mel e tinta. A resiliência? Querem substituir por conformismo ou conformidade?
Precisamos de um novo dicionário. De resgate às essências. Na palavra brasileiro tem brasa. Tem braseiro
Tem Brasil. Ingredientes para acender o fogo e limpar a terra. Começar de novo. Mas muitos preferem Viver de utopias, palavras de promessas . E põe esperança como palavra de voto. De enterro. E os sem terra nem percebem. "Ai quem me dera chupar uma carambola de verdade e ouvir um sabiá com certidão de idade "!

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