Poesia interrogativa

sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

 Alguém pode aconselhar

o mar e convencê-lo a

ser mais compreensivo?

Podem me responder

por que tantas rugas

acompanham os anos?

por que se formam buracos

nas rochas e nas estradas?

E por que às vezes

caímos no próprio caminho?

Será preço ou consequência?

Que diferença haverá

entre resultado e castigo?

Que ciência me instruirá

da vida, se desmedida

 a vivo,  sem saber viver?

As respostas que procuro,

virão, ou tenho de encontrá-las

sozinha? Será por isso,

tanta solidão?

Acordo às vezes no meio

da noite, sem ter adormecido.

E durmo às vezes pela tarde,

sem ter acordado de manhã.

Quem me desvira desse avesso?



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