Stress poético

terça-feira, 29 de outubro de 2019

Estou farta de palavras
Melosas
Adocicadas
E conformadas.
Conformistas.
Para combater as adversidades dos
Discursos contemporâneos
Precisamos de palavras firmes, sem açúcar ou adoçante.
Que sejam amargas
Azedas, sem sal se
 preciso for.
Contanto que acordem
Que sirvam de espelho
E que combatam a inércia.
Nem sempre rima a poesia.
Às vezes,  feita de sintomas. E outras, de cirurgias.
Para retratar ou retomar a identidade dos sujeitos.
Cidadania é  uma palavra perdida, de tanto mel e tinta.
E a resiliência? Querem substituir por conformismo ou conformidade? Precisamos de um novo dicionário. De resgate às  essências.
Na,palavra brasileiro tem brasa, tem brasileiro.
Tem Brasil. Ingredientes para acender o fogo e limpar a terra.
E começar  de novo.
Mas muitos preferem
Viver de utopias, de palavras  de promessas. E põem  a esperança  como palavra de voto. De enterro.
E os sem terra nem percebem.
"Ai quem me dera  chupar uma carambola de verdade.
E ouvir um sabiá  com certidão  de  idade".


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