Com licença poética

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Quando nasci,touxe comigo,
a bandeira de ser mulher.
Cargo muito pesado as
vezes, mas suavizado nos
privilégios ou no privilégio
de ser mãe. Independente
de "ser feia ou bonita"
magra ou gorda,
a mulher ganha o prêmio
da maternidade.
Eu cumpro a sina de escrever.
Inauguro  linguagens, fecundo
palavras. E a de hoje é de
graça, só louvor. Pela
maneira profética de ser
mulher, mãe, poeta. E o que
é mais fantástico: represento
a minha classe do jeitinho
que tem que ser.
"toda mulher é desdobrável"
EU SOU!

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