Resistência

segunda-feira, 9 de março de 2020

O coração dói. E dói todo o corpo, anti as indiferenças e diferenças dos humanos. Dos que se dizem. Porque humano para mim, é ser semelhante, ser o que anda ao lado. E se a distância vem( pois ela sempre vem), nos reste a dignidade de boas lembranças. De verdades vividas, convividas, sonhadas. Alguém já disse que tudo vale a pena, se a alma não é pequena. Que tenho de constatar então? Não há almas? Porque valer a pena, só se for a que se escreve. Para se queimar com tinta, a dor da ausência. Mas ainda resta uma celebração: a soma de mais uma certeza: a de que não me igualo ao comum e vulgar modo de ser, dos que não são. Posso abrir mão de tudo, menos da tentativa de ser o que não sou. Usar pessoas, disfarçar-se para fragmentação de sentimentos é uma ilusão ou mentira que não aprendi. E se é verdade que mais feliz é quem mais amou, sou então um ganhador? Nada disso faz sentido agora. Mas pode ser mais tarde uma canção, um poema para qiem estiver na minha posição de hoje. Uma coisa sei: o que hoje sinto ou sofro, sofrerão também os algozes. Porque a colheita é inevitável. O retorno é natural, como o saborear, o realizar. Nada é por acaso. Cada caso, tem outro . Conclusão: tudo passa, tudo volta. Recomeçar é fato. E fim, só para quem não sabe esperar.❣

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